É absolutamente desolador saber que
muitas pessoas amadas apelam para a sanha punitivista, nesse momento de
desespero. E eu sinto essa dor, muitas vezes, em silêncio. Sim, em silêncio.
Tantas razões me deixam assim, tantas, e só competem a mim. Mas o que me
consola, de certa forma, é o exemplo que posso ser. Eu tenho o poder de falar,
de agir como bem entender – oxalá, sem censuras etc. -, mas não de afrontar
acintosamente, de impor ou agredir como o arauto da verdade suprema.
Contra a guerra, a paz. Contra o
ódio, o amor. Contra o flagelo, o amor. Sempre o amor. Para uns, balela,
utopia, enquanto a baba do ódio asperge vingança, ainda que imprevisível,
inconsequente, o resultado. Para outros, o desejo de uma sociedade justa, igual,
humana e plural, como de fato é e deve ser. Deixa ser! Ei, amadas, sou e serei
por vocês e por todxs nós!
Por favor, pedido de amigo, assistam
ao filme “Ele está de volta”, ou leiam “Ensaio sobre a cegueira”, de Saramago. Impotente, fraco, é o que eu posso fazer/pedir por ora.
#elenão #elenunca #elejamais
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