Um dia eu me isolo, sumo, de verdade: decidi!






Um dia eu me isolo, sumo, de verdade: decidi! Não deixarei rastros; resquício de coisa alguma. O povo, se se supor com muito boa vontade, ficará intrigado, abismado, com a mágica sutil. Vou fazer como aquele carinha lá do Acre. Não, como ele não. Vai ser de verdade. Me escondo no mais extremo das profundezas do mar. Vou quiçá, premeditadamente, arranjar abrigo na barriga de uma baleia disposta. É uma opção. Ou, quem sabe, voar pelas asas de uma cegonha, entregue às indefinições, voltando ao estágio embrionário, ao essencial estado, regressivo do existir: "animus", sopro, serei.

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