— Nada mais espantoso do que um carnaval
no meio de um apocalipse sinistro, com direito a cão e tudo. Não sei como esse
povo consegue levantar o “pé do chão” pra foliar e não mexe a bunda pra
protestar... Ah, quer saber, eu tô cansada desse Brazil, Fabinho! Carnaval
montado pra gringo ver! É a colônia da diversão, da desmoralização, lambe-botas
do cacete! Vão se ferrar!
— Larga a mão de ser ranzinza, Aninha! É
carnaval! Pega uma cerveja aí, vai. Então, me conta, o povo só tem direito a
levar pau, é?! Olhaí, prestenção a galera pulando e gritando contra essa
baixaria! [...] Vem, corre! Não acredito, olha esse Paraíso aqui! [...] Então,
Comandante, estamos de acordo?! Nem tudo está perdido!
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