Em que estágio ficamos?...


Parei (muito) para pensar nas palavras de John Lennon. Demorei a dormir (ou sonhei achando estar acordado). Ele, o cara, não conseguiu tocar tanto – imagino eu -, é só reparar em que estágio ficamos. Em termos de direitos humanos, por exemplo, digo tranquilamente, estamos perdidos no tempo e no espaço. Pessoas (frise-se, pessoas!) alegam, rasamente: “Direito para bandido!”. Isso machuca muito, pela falta de honestidade intelectual. Não sabem, não querem estudar, não falem! Mesmo assim, atoleimados, à custa de muito suor estão aí para os proteger.
A defesa intransigente pelos direitos humanos é um dos pilares de uma sociedade justa, verdadeiramente humana, para consolidar o Estado Social. Há sociedade sem humanidade? Não é balela não: o caso Maria da Penha, do qual decorreram tantas iniciativas importantes, como a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006) e as delegacias especializadas (https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm), certifica o alcance do tema.
Portanto, numa próxima discussão, ao invés de deixar escorrer pela boca a baba raivosa, ditos humanos deveriam reclamar por maior atenção, buscar os órgãos estatais, mas não dissipar a energia com desalinho. É tudo que um governo ilegítimo quer. Fica a dica.

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