Meia-noite
a lua irrompe. Fulguram vibrações suprassensoriais. Não à toa tem por
predileção loucos e lunáticos - as tais figuras de poros abertos. Ninguém, são,
é capaz de dizer que a noite é trivial, que foi feita para dormir, ou coisa do
tipo; noite é para se perder, errar. Refaz-se de dia, para se perder de novo à
noite. É que, no exato momento lunar do giro terreno, intuo, pairam aí, em
longos tempos disfarçados de horas e minutos, anjos e querubins; um esquadrão
completo celestial.
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