Conto da terrível alma partida...





Acorda. Atordoado, suado. Frouxo, pelas mãos a garrafa despenca, indômita. Sorte, o desastre não ser maior; encaixa-se impecavelmente no amontoado de roupas no chão. Um raio de sol tenaz desbarata a vista, o juízo, precários. Desaba, de novo. Ao longe, pela fresta vê, a tempo, a porta entreaberta ser batida. O ressoar da explosão não dissimula o prenúncio da solidão. A promessa, então, estava cumprida. Agora, uma vez na vida, acreditava em ruína, desolação.    

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